quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Análise: Bulletstorm

Eae galera da Justgames, estou trazendo a vocês a análise de um bom jogo chamado "Bulletstorm", ele não é muito conhecido, mais é um ótimo jogo.      

"Bulletstorm" é um jogo de tiro divertido, exagerado e descompromissado. O sistema de pontos e "skill shots" estimula o jogador a usar todas as armas e tentar maneiras inovadoras de execução. Os inimigos não apresentam muita variedade e a história é fraca, mas a People Can Fly conseguiu injetar algum frescor nos jogos de tiro em primeira pessoa, revisitando conceitos antigos de competição por pontuação e ao criar um mundo colorido e iluminado, na contramão dos grandes jogos do gênero da atualidade. Pode não ser um clássico instântaneo, mas é um jogo que será lembrado pelos apreciadores de um bom tiroteio virtual.

Na década de 1990, os jogos de tiro em primeira pessoa eram mais exagerados do que os games atuais. Ao invés de buscar o realismo cinematográfico, era comum em jogos como "Unreal" "Quake" e "Doom", o uso de armas enormes, com tiros capazes de efeitos mirabolantes e uma trama simples, geralmente histórias de ficção científica, para justificar as partidas frenéticas.  


O gênero mudou, alguns diriam. Mesmo os jogos de tiro futuristas, como "Halo", se preocupam em apresentar uma narrativa forte e personagens bem desenvolvidos, com quem o jogador vá se identificar. No lugar dos alienígenas e brutamontes, os melhores games de tiro optam por terroristas, vilões por excelência do século XXI. É o videogame se aproximando do cinema, e assim, amadurecendo como mídia.     

O arsenal de "Bulletstorm" inclui uma arma que dispara uma corrente com granadas, como uma boleadeira explosiva, um rifle de precisão que permite ao jogador controlar o movimento da bala, um lança-granadas que dispara bombas do tamanho de bolas de boliche e, em dado momento, até um dinossauro mecânico que dispara raios laser. Cada arma possui um tiro secundário com efeitos poderosos, como a pistola que incinera o inimigo com fogos de artifício, por exemplo.O jogo é bem executado, como seria de esperar: A People Can Fly traz consigo a experiênca de "Painkiller" e sua parceira em "Bulletstorm" é a Epic Games, criadora do motor gráfico do jogo, a Unreal Engine. O próprio Cliff Bleszinski, criador de "Gears of War" esteve envolvido com "Bulletstorm". Daí, talvez, a semelhança física dos personagens de "Bulletstorm" e do próprio "Gears". Ainda assim, o game consegue criar uma identidade visual própria, com os cenários tropicais de Stygia, muito mais coloridos do que o tom cinza e marrom do carro-chefe da Epic Games.       

Uma influência clara de "Gears of War" está no modo multiplayer. O jogo não oferece partidas competitivas, ao menos não no modelo "um jogador contra outro", apenas um modo cooperativo para quatro pessoas, similar ao popular Horde, de "Gears of War 2": os jogadores encaram ondas de inimigos cada vez mais fortes, e competem pela maior pontuação, com "skill shots" exclusivos, que só podem ser realizados com a participação de dois ou mais jogadores.

Outra modalidade extra, que promete dar sobrevida ao jogo, é o modo Echoes: nele, o jogador atravessa as fases da campanha, porém sem o enredo. As fases são divididas em estágios menores e para avançar é preciso marcar uma quantidade determinada de pontos. O placar final é enviado para um ranking mundial.

O ponto fraco de "Bulletstorm" é sua história: assumidamente simples, a trama serve apenas de desculpa para o jogador avançar pelo mundo de Stygia e arrebentar os inimigos de todas as maneiras possíveis e imagináveis. Porém, durante a campanha, há várias cenas de corte que insistem em pausar a ação, diminuir a diversão do jogador e lembrá-lo de como o enredo do jogo é fraco. Também há pouca diversidade de inimigos, mas alguns possuem habilidades específicas, como se esquivar do chicote e dos chutes de Gray, exigindo do jogador novas táticas para enfrentá-los.    

Vídeos:      
  

    

VLW!

Prévia: Batman Arkham City



Olá pessoal da Justgames, hoje trouxe a vocês a prévia de um jogo muito bom que irá lançar.

"Batman: Arkham City" é sequência do aclamado "Arkham Asylum", lançado em 2009 e baseado no universo do Cavaleiro das Trevas criado pela editora DC Comics.


A história do jogo se passa um ano após os eventos do anterior. Quincy Sharp, ex-diretor do Asilo Arkham, recebeu os créditos por deter o Coringa, usando essa fama para se tornar prefeito de Gotham City. Como nem Arkham ou a prisão Blackgate estão em condições para manter os presos, Sharp compra uma grande parte das favelas de Gotham e arma o perímetro com mercenários de um grupo chamado Tyger, a fim de criar uma "Cidade Arkham". Os prisioneiros são levados e soltos em Arkham City. Para fiscalizar a cidade, Sharp usa o psiquiatra Hugo Strange, que parece ter seus próprios planos secretos para ela. Batman mantém uma vigília sobre a cidade, temendo que a situação possa ficar fora de controle. Quando o Duas-Caras, buscando ganhar status entre os presos e outros bandidos fora da cidade, elabora um plano para executar publicamente a Mulher-Gato, Batman decide, tanto para a segurança de Gotham e como de seu antigo romance com a Mulher-Gato, entrar em Arkham City e interromper a execução.A maioria das armas e acessórios do primeiro jogo estão de volta, todos já disponíveis no início da aventura. Os equipamentos podem ser evoluídos para ficar mais fortes e há também alguns novos, como uma garra para pegar itens distantes, bombas de fumaça e rastrear de sinais de comunicação.O sistema de combate também possui novas adições, como ataques simultâneos, uso de acessórios contra inimigos - como um gel explosivo e um contra-ataque de projéteis contra os presos que atacarem de longe. Assim como no original, há elementos furtivos para evitar confrontos diretos. Pode-se acessar o Detective Mode, para procurar pistas e realizar análises forenses em cenas de crime e o jogador também tem acesso a um banco de dados criminal, para identificar os vilões.  


Além da aventura principal, o jogo oferece diversas missões paralelas envolvendo personagens-chave, quebra-cabeças, elementos de estratégia e uma grande variedade de inimigos. A atmosfera do game promete ser ainda mais mais sombria que a do jogo anterior.Os atores Kevin Conroy e Mark Hamill foram confirmados para reprisarem os seus papéis como Batman e Coringa, respectivamente.    



Curta os vídeos:
      

Como é uma prévia do jogo, não temos a disponibilização desse jogo para download, mas, depois de seu lançamento iremos dispoinibilizar Batman Arkham City para download aqui no blog Justgames.     

VLW!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Reportagem Just Cause 2

Em "Just Cause 2", o agente Rico Rodriguez está de volta para desestabilizar o regime de outro ditador, desta vez em uma ilha tropical no extremo oriente. Sempre munido de um versátil gancho, o herói chama atenção por sua incrível agilidade em combate, capaz de fazer com que ele se pendure em helicópteros ou surfe em cima de automóveis enquanto atira, golpeia e utiliza um paraquedas para amortecer seus pousos.



Embora os combates não sejam dos mais precisos pela falta de um sistema que consiga efetivamente travar a mira em determinado inimigo (no lugar, há uma espécie de automira que tenta centralizar o alvo), a ação de "Just Cause 2" impressiona por seu dinamismo. Rico pode, por exemplo, se agarrar a um helicóptero, jogar o carona pela janela e pular do outro lado para socar o piloto, usar a metralhadora do veículo para atingir soldados no chão e ainda jogar a aeronave contra um tanque de combustível antes de saltar de paraquedas em segurança. Com o gancho, ele ainda pode simplesmente puxar oponentes do alto de torres ou até mesmo amarrar um veículo em fuga no chão. Há muitas variáveis a explorar na combinação de gancho e paraquedas, o que torna cada duelo uma grande surpresa.Os inimigos não são dos mais desafiadores, mas alguns são donos de poder de fogo considerável e não poupam munição. Aliado a isso, muitos objetivos são dispersos em partes do cenário bastante diferenciadas, alternando a ação entre combate, exploração (a pé ou com veículos) e escalada. Como o jogo é aberto, a exemplo de games como "Mercenaries" e "Grand Theft Auto", há sempre muito o que fazer e conhecer, com direito a uma centena de transportes, o que deixa o jogo com uma vida útil assustadora, mesmo sem a presença de um componente multiplayer.Há bons motivos para explorar tudo, dos cantos repletos de neve a praias ensolaradas. Além de missões secundárias, é preciso coletar partes de armas para garantir upgrades e explodir coisas para ganhar pontos de Chaos, que servem para liberar novos objetivos e aumentar a moral entre facções secundárias da ilha. Novamente, não falta o que fazer no jogo.No aspecto técnico, "Just Cause 2" se segura bem. Além do sistema de mira meio capenga, há alguns problemas na execução, como alguns bugs de colisão de tiros, um ou outro momento de travamento e por aí vai. Diante da quantidade de ação e coisas a fazer, os percalços ocorrem esporadicamente e só irritam mesmo quando atrapalham um movimento crucial ou levam ao Game Over.     

Just Cause 2

"Just Cause 2" aperfeiçoa a mecânica e design do game anterior e se mostra incrivelmente versátil e divertido. O herói Rico é capaz de realizar as manobras mais malucas com a ajuda de um paraquedas e um gancho, o que garante muitos momentos de ação e várias surpresas. Há uma centena de veículos para pilotar, missões opcionais e uma ilha imensa repleta de conteúdo a ser desbravado, o que torna o jogo bastante longo, mesmo sem a presença de um componente multiplayer. Tecnicamente o jogo tem seus problemas, especialmente o sistema de mira frouxo, mas não são capazes de nocautear o ágil herói por muito tempo.   

Curta o trailer desse jogaço que a Justgames disponibilizou para você:    

Clique aqui para baixar a demo desse jogo no Justgames.   

VLW!